Palavra de uma criança que não nasceu

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Hoje ainda vemos muitos abortos programados, pessoas que decidem não ter seus filhos e agem até de forma cruel para matá-los.

Aborto programado é muito triste, mata-se uma pessoa que não tem culpa de nada e nem se quer pode se defender.

Deixo hoje uma mensagem que me enviaram para se refletir:


Ontem foi meu aniversário. Eu iria compeltar um mês de vida. Pensei que fosse me dar uma festinha, como todas as outras. Mãe, pensei que você fosse dar um beijo no papai, ou que gostaria de dá-lo em mim. Porém, a festinha não foi tão alegre como eu esperava. De fato, você foi na farmácia e me comprou um presente. Pena que me tenha causado a morte. E você não chorou nem um pouquinho, mamãe? Por que, justo no dia do meu aniversário? Pensei que você fosse ficar contente com a minha chegada, mas você não deixou eu caminhar nem a metade você barrou o meu caminho. Eu não sabia que, por alguns meses, eu iria estragar sua elegância, porém já havia prometido, a mim mesmo, que ficaria bem apertadinho, para não prejudicar. Eu sabia que, em seu ventre, a escuridão seria bastante, mas eu iria conhecer o brilho do Sol e das estrelas, principalmente você e o papai também teria de ficar mudo durante nove meses. Entretanto, mas tarde, eu iria lhe contar toda felicidade de ter você como minha mãe. Olha, eu iria ficar feliz quando conversasse com você. Quando estivesse triste, faria de tudo para brotar em seus lábios um sorriso, e quando estivesse alegre, faria de tudo para que essa alegria durasse. Sabe, eu planejei tantas coisas. Queria crescer bastante e depois de jovem, lutaria com todas as forças, para que as guerras e o ódio acabasse e renascesse só o "amor e a paz" no mundo. Queria crescer para, no chão da minha casa, plantar lindas rosas, para que o perfume embriagasse todos os homens, deixando-os incapazes de se matarem uns aos outros. Sim, eu queria muitas coisas, mas você não permitiu isso, você me assissinou. Engraçado, eu pensei que os pais amassem os filhos, a ponto de dar-lhes a própria vida. Contudo, você não me deixou viver a vida, que estava só começando. Olha quantos planos eu tinha quando estava em seu ventre. E eram tão lindos! Hoje, já não posso planejar nada, pois faço parte do mundo daqueles que nunca falaram da beleza do amor, e que nunca sentiram o perfume das rosas e, nem tampouco, choraram a dor da morte. Espero que, pelo menos tenha se arrependido, para que isso não se repita com meus irmãos, que estão por vir. Apesar de tudo, eu a perdôo, pois o pouco que vivi em seu ventre, aprendi a amá-la.

Saudades

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A saudade é algo que invade meu ser
E faz nascer lágrimas.
É um sentimento que faz doer.
A saudade é uma emoção chata de se sentir,
Mas gostosa
Porque é sentindo ela,
Que descobrimos as pessoas
Que realmente gostamos
E que fazem parte da nossa vida.
Faz doer,
Porque é como deixar um pedacinho de seu existir distante.
Quando vêem as lágrimas,
É como uma declaração do coração,
Dizendo o quanto você
Quer aquele alguém pertinho de você.
O lado bom de sentir saudade,
É a intensa felicidade
Que se sente ao rever seu pedacinho perdido.
Será então as lágrimas do Tempo,
Transformadas em sorrisos de emoção.
Seu coração parece querer pular pra fora
De tanta alegria,
Seus olhos brilham,
Seu corpo de transforma
Em um ser maravilhosamente feliz.
A saudade é como um desafio,
Que desafia nossos sentimentos.
E como sempre o coração consegue suportar o Tempo,
Para mais tarde viver momentos de
Completa Felicidade.


Fabiana Thais Oliveira

MERDA!

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A palavra MERDA pode mesmo ser considerada um curinga da literatura nacional.
Como indicação geográfica 1: Onde fica essa merda?
Como indicação geográfica 2: Vá à merda!
Como indicação geográfica 3: 18:00h, vou embora dessa merda.
Como substantivo qualificativo: Você é um merda!
Como indexador monetário: Você não vale uma merda.
Como auxiliar quantitativo: Trabalho pra caramba e não ganho merda nenhuma!
Como indicador de especialização profissional: Ele só faz merda!
Como indicativo de MBA: Ele faz MUITA merda.
Como sinônimo de covarde: Seu MERDA!
Como questionamento dirigido: Fez merda, né?!
Como indicador visual: Não se enxerga merda nenhuma!
Como sensação olfativa: Isto está me cheirando a merda...
Como elemento de dúvida na indicação do caminho a ser percorrido: Por que você não vai à merda?
Como especulação de conhecimento e surpresa: Que merda é essa?
Como indicador de ressentimento natalino: Não ganhei merda nenhuma de presente!
Como indicador de admiração: Puta Merda...
Como indicador de rejeição: Puta Meeeerrda!
Como indicador de indignação: Puta que la Merda!
Como auxiliar impositivo de aceleração: Vai rápido com essa merda!
Como indicador de espécie: O que esse merda pensa que é?
Como indicador de continuidade: Na mesma merda de sempre.
Como indicador de desordem: Tá tudo uma merda!
Como constatação científica dos resultados da alquimia: Tudo o que ele toca vira merda!
Como resultado aplicativo: Deu merda.
Como constatação negativa: Que merda!
Como classificação literária: Êta piadinha de merda.